A teopoética de T. S. Eliot

Carlos Ribeiro Caldas Filho
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Minas

RESUMO: A palavra teopoética tem sido usada para designar os diálogos possíveis entre a literatura e a reflexão teológica e/ou os estudos de religião. O presente artigo pretende apresentar um exercício de teopoética a partir da interpretação do poema The Journey of the Magi – “A viagem dos magos”, do poeta e crítico literário T. S. Eliot (1888-1965), um dos mais importantes poetas do século XX, contemplado com o Nobel de Literatura em 1948. Para tanto, o artigo apresentará em primeiro lugar breves notas biográficas de Eliot, seguidas de considerações gerais sobre o poema, com nossa proposta de tradução do mesmo, e ainda algumas considerações sobre a (im)possibilidade de traduzir poesia. Também serão apresentadas algumas observações sobre aspectos teológicos do poema, bem como considerações sobre a visão de Eliot do cristianismo. A hipótese defendida no artigo é que a viagem dos magos descrita por Eliot é uma metáfora de sua própria jornada de fé.

Palavras-chave: T. S. Eliot, Poesia, Tradução, Cristianismo, Fé.

Texto completo aqui.

Carlos Ribeiro Caldas Filho (PPGCR/PUCMinas): Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, pós-doutor em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG). Contato: crcaldas2009@hotmail.com

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Teologia Pública

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