PUCPR sedia encontro da Rede Global de Teologia Pública

Após três anos e superando os números alarmantes de casos de COVID-19, a Rede Global de Teologia Pública se reuniu novamente. A sexta Consulta do GNPT acontece na Pontifícia Universidade do Paraná, em Curitiba, Brasil, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Teologia da Escola de Educação e Humanidades, de 03 a 06 de outubro. O evento que acontece de modo hibrido, reúne 77 pessoas online e 73 no presencial. São teólogos, teólogas e estudiosos das religiões de várias faculdades e universidades dos quatro cantos do mundo, que estão na capital paranaense para pensar a “Teologia Pública em cidades vibrantes: preciosas e precárias”, como indica o tema do evento.

Primeiro dia

Os participantes, antes do início oficial do evento, puderam visitar, na segunda-feira, 5 organizações comunitárias que realizam trabalhos sociais relacionados ao combate à pobreza, racismo e sexismo, além de promover valorização cultural, direitos humanos, políticas públicas, alternativas econômicas e a superação do abuso de álcool e outras drogas. Segundo os organizadores, a visita e os locais foram escolhidos para que os participantes tenham um primeiro contato com as comunidades brasileiras que possam enriquecer e contextualizar suas percepções locais. Como itinerário pedagógico, ver a realidade a partir da qual os brasileiros vivem sua fé, suas lutas e produzem teologia.

Quilombo Restinga, Lapa-PR.
Territórios sociais, São José dos Pinhais-PR.

Além das visitas, o primeiro dia contou com uma Celebração Inter-religiosa com a presença de lideranças católicas, luteranas, umbandistas, judaicas, islâmicas e budistas. A abertura do evento reuniu representantes da universidade: Prof.ª Dra. Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla (Coordenadora do Congresso Humanitas), Prof. Dr. Cesar Candiotto (Decano da Faculdade de Educação e Humanidades), Prof. Dr. Rudolf von Sinner (Presidente da GNPT e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Teologia), Ir. Rogério Mateuci (Reitor da Universidade) e D. José Antônio Peruzzo (Arcebispo Metropolitano e Grão-Chanceler da PUCPR).

Celebração Inter-religiosa.
Celebração Inter-religiosa.

Segundo e terceiro dia

As manhãs dos dias 04 e 05 foram dedicadas para as comunicações nos Grupos de Trabalho. Os 130 (72 presencial e 58 online) pesquisadores e estudantes puderam apresentar seus estudos. Foram cerca de 115 trabalhos, que devem serem publicados futuramente.

A professora e arquiteta sudanesa Amira Osman da Universidade de Tecnologia de Tshwane foi a principal palestrante do segundo dia. Osman apresentou “O rio, a cidade e um sonho: imaginários urbanos africanos” falando das cidades africanas como locais de incrível criatividade, que se organizaram e se diversificaram ao redor de espaços e lideranças religiosas, mas para além das narrativas dominantes, encontraremos iniciativas que apontam para um futuro alternativo onde o foco está na descentralização, e nos sistemas locais de inovação, ao invés dos interesses do grande capital. Na África do Sul, a crise de COVID-19 mostrou isso: muitas vezes um centro religioso foi o principal espaço de acolhimento de migrantes, e estes desempenharam um papel vital durante a pandemia. O público pode reagir as colocações de Osman em painel conduzido por Stephan de Beer, e com a colaboração de Katie Day, Murray Rae e Charlene van der Walt. O segundo dia finalizou com o Encontro de Negócios.

Amira Osman e Stephan de Beer.
Encontro de Negócios.

O professor e filósofo irlandês Richard Kearney do Boston College participou de modo online com a palestra “Cidades e Tendas”, a partir do episodio bíblico do encontro de Abraão com os estranhos em Mamre, refletindo sobre as leituras judaicas e cristãs das relações divino-humanas e questionando como uma hermenêutica tão abraâmica de hospedagem se aplica à questão social e política da moradia e dos sem-tetos hoje. Um rico debate se desenvolveu após a reflexão de Kearney, conduzido por Prof. Dr. Jefferson Zeferino, com a colaboração de Pauline Kollontai e Robert Vosloo.

O dia finalizou com um jantar celebrativo de 15 anos da GNPT, onde os pioneiros, como Clive Pearson da Universidade Charles Sturt (Austrália), Nico Koopman da Universidade de Stellenbosch (África do Sul), Sebastian Kim do Seminário Teológico Fuller (USA) e William Storrar do Centro de Inquérito Teológico (USA), puderam partilhar, com a mediação da A prof.ª Esther McIntosh do Centro de Religião na Sociedade (Reino Unido), os desafios e conquistas na construção de uma rede de instituições de ensino e pesquisa realmente global, bem como suas esperanças para os próximo ano.

Palestra de Richard Kearney
Painel com Jefferson Zeferino, Pauline Kollontai e Robert Vosloo.

A reunião terminou esta quinta-feira, o programa incluiu uma última reunião dos Grupos de Trabalho. À tarde, o professor ucraniano Cyril Hovorun, da Universidade de Estocolmo, proferiu a palestra “Sinfonia com a Sociedade Civil”, demonstrando os perigos das relações Igreja-Estado, especialmente desde a recente guerra na Ucrânia. Em vez disso, Hovorun enfatizou uma sinfonia entre a Igreja e a sociedade civil como uma alternativa para evitar o apoio ao autoritarismo. Rudolf von Sinner passou o pano de batik indonésio, símbolo do GNPT, para os anfitriões da próxima Consulta, o Seminário Fuller em Pasadena, EUA.

A última palestra “Ruas, Esquinas, Florestas, Aldeias, Terreiros: Dobrando Teologias Cristãs a Outros Encantamentos” foi ministrada pelo professor brasileiro do Seminário Teológico União, Prof. Cláudio Carvalhaes, que mostrou as intersecções entre o quilombo, a floresta e o terreiro, suas divindades, encantamentos, artefatos litúrgicos sagrados, gestos e saberes, e como eles criam desafios fantásticos às teologias cristãs.

Fuller Seminary receives the Indonesian batik cloth.
Curupira like a Cláudio Carvalhaes.

Na sexta-feira pela manhã, como atividade opcional, os participantes poderão visitar o Memorial Marista e o Museu do Holocausto na manhã de sexta-feira.

Sinner participa de evento em Heidelberg

O Centro de Estudos Ibero-Americanos de Heidelberg (HCIAS) promove o evento “HCIAS Public Lecture”, na terça-feira, 3 de maio, às 11h15 (horário de Brasília). O convidado é o Prof. Dr. Rudolf von Sinner (PUCPR), que falará sobre a Pandemia religiosa no Brasil. O evento está acessível online via zoom.

HCIAS Public Lecture
Terça-feira, 03/05/22, 11h15 (horário de Brasília)
Pandemic Religion in Brazil – socio-political perceptions and public theological reflections
Rudolf von Sinner (PUCPR)
Link: https://zoom.us/j/92322213492?pwd=eUdINnBzVTh2NzZGdEMxaVhPQlBFZz09

About HCIAS

HCIAS | reprodução

O Centro de Estudos Ibero-Americanos de Heidelberg (HCIAS) é uma instituição de pesquisa da Universidade de Heidelberg fundada em 2019. O HCIAS aborda questões interdisciplinares relacionadas à América Latina e Península Ibérica, bem como regiões com que estão ligados histórica ou socioeconomicamente, como o Mediterrâneo, o Caribe, a América do Norte e a Ásia.

Veja mais em https://www.uni-heidelberg.de/hcias/index.html

Guerra e religiões é tema de encontro do grupo de pesquisa

A guerra é uma ferida na alma humana. Uma realidade que ainda não conseguimos superar. Enquanto um novo conflito bélico eclode no leste europeu, os Estados Unidos lançaram ataques aéreos na Somália; a Arábia Saudita bombardeou o Iêmen; e Israel atingiu a Síria e os palestinos na Faixa de Gaza.

Entre Ucrânia e Rússia, o crescimento das tensões, presente na região pelo menos desde 2014, levou a uma intervenção bélica pelos russos, há três semanas, no território ucraniano. As cenas são horríveis. Assim como na Somália, Iêmen, Síria e Gaza, assistimos na Ucrânia o ultraje da guerra, o horror dos bombardeios e medo dos civis em busca de refúgio. A paz ainda é um imperativo no século XXI.

Bombardeio aéreo na cidade de Mariupol. (Foto: Evgeniy Maloletka/AP)

Especialistas e especuladores falam de retorno ao império czarista e URSS, questões étnicas, preço do petróleo, movimentos da OTAN para o leste e crescimento da agenda nacionalistas e neonazistas. Independente das razões, sabemos que as principais vítimas são os pobres e os trabalhadores, aqueles e aquelas que não acumulam riqueza com a guerra.

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(Fonte: Aljazeera.com)

Diante disso, cabe perguntas por parte de pessoas dedicadas a compreender e explicar as relações entre religião, política e teologia: qual seria o papel da igreja ortodoxa, principal comunidade de fé do leste europeu, no conflito? E as outras instituições religiosas, como se relacionam com os estados da região? Quais as reflexões e ações das religiões no contexto da guerra na Ucrânia?

Para ajudar a responder essas e outras questões, o Grupo de Pesquisa Teologia Pública em contexto Latino-americano, em parceria com os grupos Ética, Política e Religião: questões de fundamentação e História das religiões e religiosidades no Brasil, promove encontro on-line sobre “The War in Ukraine and the Churches” com o Prof. Dr. Thomas Bremer (University of Münster).

A atividade acontecerá sexta-feira, dia 18 de março, das 15h às 17h, horário de Brasília, via Zoom. O evento será em inglês. Para participar é preciso se inscrever aqui, ou através do QRcode.

Thomas Bremer (Foto: privada)

O professor Bremen é teólogo e autor de “Cruz e Kremilin“, com vasta experiência em estudos ecumênicos, eslavos, igrejas orientais e pesquisa para a Paz na Faculdade Teológica Católica da Westphalian Wilhelms University em Münster.

Reflexões políticas sobre a benção às armas

Uma imagem chocou a todos nós. Nela se vê um líder religioso impondo a mão sobre pistolas dispostas sobre uma mesa, auxiliado por um guarda civil fardado e ladeado pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e seu vice-prefeito Eduardo Pimentel. Ao fundo, se nota a presença de polícias militares e outros possíveis assessores políticos e afins.

Trata-se de uma celebração – no mínimo estranha – de substituição do armamento utilizado pela Guarda Civil Municipal, que deixará de usar revólveres calibre 380 para portar pistolas 9 mm. A compra das novas armas, fabricadas pela empresa tcheca CZ, segundo críticos, significa uma completa e perigosa militarização da corporação e faz de Curitiba a primeira cidade a utilizar abertamente armamento de guerra dentro do espaço urbano. Em que pese que, a Guarda curitibana esteja envolvida no assassinato do jovem Mateus Silva Noga, que celebrava com amigos a CNH, no centro da cidade.

Muitos nas redes sociais manifestaram indignação ao ver “um padre” abençoando armas, mas um olhar mais perito saberia, pelo paramento, que é um diácono e não um padre. Os diáconos são parte do clero católico e devem cooperar com os bispos e padres ao anúncio do Evangelho, ao serviço da mesa da Palavra e da Eucarística, e sobretudo, à caridade em uma diocese. O diácono na foto é Marcos Daniel de Camargo, capelão católico da guarda, desde 2015, e membro da corporação, desde 1988. Além desses detalhes eclesiásticos, o que importa destacar é a benção – de deus? da igreja? Sei lá – não seu ministro. Claro, se poderia questionar se é lícito no “estado laico” tal celebração religiosa confessional, ou se é permitido pela Igreja a imposição sobre as armas do Estado. Porém, vejo essa imagem como símbolo da relação Fé e Política.

O que se abençoa de fato não são apenas armas. Deixemos aos liturgistas a discussão sobre esse sacramental. O que se abençoa é um projeto de segurança pública que tem nos matado. Abençoa-se essa crença de que há um inimigo a ser combatido. Como disse o prefeito na ocasião: “as armas são para proteger as famílias curitibanas”. Proteger contra quem? Contra o povo. Uma crença que tanto à direita quanto à esquerda tem seus fiéis: apologetas conservadores e progressistas de que mais polícias e mais armas geram mais segurança. Os mais reacionários são ferrenhos defensores da técnica de matar dos militares. Fico imaginando as possíveis preces do ministério, tipo, “deus abençoe essas armas que serão usadas contra a vida de nossos jovens no Largo da Ordem. Amém?”

O problema então não é a benção, mas o que se abençoa. O profeta Isaías fala da transformação das espadas em enxadas, das lanças em foices. Precisamos, então, nos dedicarmos a essa conversão. Abandonar a guerra (às drogas, aos pobres) rumo à promoção e garantia daquilo que sustenta a vida dos nossos povos. É claro que não se trata de pensar uma paz branca, sem nenhum tipo de conflitos, pois nossa história se faz pelos conflitos e assim seguimos adiante. Talvez devêssemos abençoar/construir outros projetos. Por exemplo, ao redor do mundo, tem crescido movimentos de desinvestimento nas polícias, pois se percebe que a segurança pública prescinde de uma força policial, sobretudo, depois do assassinato do afroamericano George Floyd por policiais. Quer dizer, não é mais polícia com mais armamento letal que faz uma comunidade mais segura.

Uma comunidade está mais segura quando seus direitos são garantidos, quando possui os meios de defesa de sua soberania e autodeterminação, enfrenta as causas de violências, por exemplo, o uso abusivo de álcool, e desenvolve práticas de resolução pacífica dos conflitos pela própria comunidade. Os mais radicais e ousados defendem a abolição das polícias, e no mesmo golpe as prisões. Não se fala em apenas desmilitarizar-las. Não é o fim da polícia militar apenas, mas o fim das polícias. O que se pretende não é criar polícias melhores, mais técnicas, mais amigáveis ou mais comunitárias. Vejam que projeto bélico das UPPs, no Rio de Janeiro, foi reeditado como “Cidade Integrada“. E, lá vamos nós, contar os corpos, até quando?

A abolição, portanto, é projeto propositivo de fazer da instituição policial obsoleta. Começa por não acionar essa máquina de matar e prender o povo através dos Boletins de Ocorrência (B.O.). Uma prática antirracista mínima com repercussões reais na vida de jovens e comunidades racializadas e empobrecidas. Alvos número 1 das ações policiais. A pesquisa da  Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJR) da Baixada Fluminense mostra como a experiência entre o povo e as polícias é desnecessária. 93% das pessoas participantes responderam que não confiam na polícia e 80% não ficaram satisfeitas com a prestação de serviços da polícia.

Para fazer avançar a pauta da segurança pública para além das armas e das polícias, os abolicionistas da IDMJR recomendam ampliar o debate sobre desinvestimentos nas polícias e enfrentamento a tecnologias de produção de morte, como aparelhos de reconhecimento facial; fazer o debate sobre o abolicionismo das polícias e fim das prisões em favelas e bairros de periferia; estimular as produções de pesquisas sobre abolicionismo das polícias e prisional nas universidades, organizações de pesquisas e movimentos sociais; oportunizar experiências de espaços construtores de sociabilidades não punitivistas; luta por reparação histórica para o povo negro; implementar processos de justiça de transição e justiça restaurativa; e a construção de projeto político anticapitalista, antirracista e antipatriarcal.

No mesmo sentido, num contexto rural, a Teia dos Povos apontam para as seguintes tarefas rumo a autodefesa: criar conselhos de mediação e solução de conflitos; fortalecer o processo de formação de valores  anticapitalistas, antirracistas e antipatriarcais; afastar o tráfico de drogas e outras organizações que promovam o vício nos territórios; construir uma integração com outros territórios; garantir uma reserva de alimentação para os dias de conflito;  conhecer o território; treinar a juventude e mulheres para autodefesa pessoal e coletiva; conhecer as ferramentas de segurança e instalar sistemas autônomos de vigilância; e saber quem são e o que fazem os potenciais inimigos do povo.

Assim, o problema aqui é político. Não se trata de uma questão normativa ou moral ou litúrgica: diácono Marcelo poderia ou deveria abençoar as armas? Deus quer ou não quer que seus ministros abençoe ou porte armas? O que diria a Tradição sobre isso? Não podemos individualizar o caso e buscar a punição do ministro com qualquer um daqueles adjetivos que infelizmente voltaram ao vocabulário das nossas comunidades. A benção, ao fim e ao cabo, é um problema político e a questão que devemos buscar responder é: qual projeto de cidade/país nossas comunidades quer abençoar/construir? “Sê sensato, escolhe a Vida”.

Texto original publicado no Brasil de Fato.

Building inclusive communities

Is it possible for everyone to experience a sense of belonging? Why is there an increasing sense of exclusion in many sectors of society? What might it take for us to create inclusive communities? This webinar addresses these questions from various perspectives to highlight instances of exclusion in global development paradigms, in our institutions and in everyday community experiences. The panellists from various cultural backgrounds discuss these issues from their own lived experiences as well as their professional contexts. The webinar also offers some practical ways by which small steps could be taken towards reshaping existing spaces to include citizens in decision-making processes, create equal access to resources while imagining new untapped spaces for inclusive and diverse global development agenda.

Centre for Religion in Society:

Building Inclusive Communities

Tue, 14 Dec | 5 p.m. (UK) | Online, Free

Hosted by the Centre for Religion in Society at York St John University

Meet the Panelists

Ruby Quantson Davis is a peace and development researcher/practitioner with nearly 20 years’ global experience in public policy research and advocacy, deliberative conversations, community engagement and institutional development. Ruby specialises in strengthening capacity for conflict prevention and peace processes, in places of political polarization, religious differences, ethnic, racial and gender divides. She has worked extensively within Africa and the South Pacific; Israel and the United States, using innovative ways of reflecting, learning, documenting and sharing knowledge. She currently serves as the Senior Learning and Impact Advisor at Peace Direct, the international charity in London. She is an Associate Member of Wesley House, in Cambridge, U.K., a Faculty member of the Deliberative Democracy Institute, a former Fellow and Resident Scholar of the Kettering Foundation, U. S.A.

Shannon Paige is a Policy Associate at Peace Direct in Washington D.C., leading efforts on issues including decolonizing aid and peacebuilding, improving local ownership in peace processes and developing Peace Direct’s U.S. peacebuilding programming. Shannon facilitates conversations on the ‘Platform4Dialogue’ and contributes to developing educational materials on the Global Peacebuilding Act. Prior to that, she worked with Peace Direct as a Scoville Peace Fellow. She holds a B.A. in International Studies and Arabic from Kenyon College, where she wrote her senior capstone on how public perceptions of migrant domestic and sex workers impact the hostility of the legal system in their destination countries. She has worked with several small international non-profits, most recently at New Light, a non-profit based in Kolkata, India that works with migrant sex workers.

Organiser and Chair: Professor Pauline Kollontai, Professor Emerita, York St John University.

About the Centre for Religion in Society

https://blog.yorksj.ac.uk/cris/

The Centre for Religion in Society (CRiS) at York St John University provides a forum where scholars and practitioners can come together to examine the role of religion in the cultural, social, and political life of society.

How to Join

This event will be hosted on Zoom. The Zoom joining link will be emailed to all ticketholders 48 hours before the event. A further reminder email, containing the joining link, will be sent to all attendees 1 hour before the event is due to start.

Access and Inclusivity

At York St John University we are committed to making our events as welcoming and inclusive for as many people as possible.

Live automatic captioning will be available at this event, however, please note that its accuracy and quality can vary.

If you are planning to attend one of our events and have specific requirements, please contact us by either e: events@yorksj.ac.uk or t: 01904 876654 and we will make every effort to accommodate you. We will try our best but cannot guarantee provision.

Privacy

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Relep-Brasil promove live sobre Teologia Pública e Pentecostalismos

A Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (RELEP) promoveu, em 28 de maio, uma live com os professores Rudolf von Sinner e Jefferson Zerino sobre Teologia Pública e Pentecostalismos. A atividade aconteceu no Facebook da RELEP e foi mediada por Valdinei Ramos Grandra.

Em sua fala, Sinner apresentou os desafio hodiernos no campo de uma teologia pública elaborada como teologia da cidadania, o que é público na teologia, as tendências da Teologia Pública no Brasil, enfatizando as contribuições das igrejas para a cidadania. Para o pesquisador, nas Assembleias de Deus há uma forte prática da cidadania com especial dedicação aos deveres, com uma crescente influência política e crescente reflexão teológica própria do Brasil.

Zeferino, a partir de artigo publicado com Rodrigo de Andrade, buscou interpretar a presença pública das igrejas cristãs e de seus representantes políticos como tradução, destacando a relação contemporânea de convivência e conivência entre modelos teológicos exclusivistas e democracias elitistas. Utilizando a metáfora de Paul Ricouer com aportes do teólogo sul-africano Jacob Dreyer, o pesquisador apresentou os desafios para a tradução das experiências cristãs no espaço público. Concluindo que setores cristãos autoritários – evangélicos e católicos – tem traduzido a fé cristã no espaço público em uma perspectiva moralista, punitivista e neoliberal.

A atividade se encerrou com diálogo e interação com os internautas, por meio de questões e comentários sobre fundamentalismos, democracia, Teologia Pública, práxis pentecostal, identidades confessional, pluralismo e pentecostalismos. O evento foi ao vivo e pode ser acessado na página da RELEP no Facebook (e abaixo). Trata-se de uma série de lives promovidas pela RELEP. Até o momento a exibição conta com 274 visualizações e 45 comentários.

Faculdade Unida de Vitória - Grupos de Pesquisa
https://www.relep.org.br/

Relep

A Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (RELEP) é uma instância continental de produção e difusão de pesquisas sobre os pentecostalismos observados na América Latina. Saiba mais no site: https://www.relep.org.br/

Live: Teologia Pública e pentecostalismos

Jefferson Zeferino discute suas pesquisas com grupo da FUV

No próximo dia 28, quarta-feira, Jefferson Zeferino participará do Encontro Cátedra Online da Faculdade Unida de Vitória (FUV). Com o tema Cidadania e Teologia Pública: estado da discussão e enfoque na criticidade, o teólogo da PUCPR irá compartilhar alguns apontamentos de suas pesquisas sobre Teologia Pública. O evento acontecerá por vídeo conferência e é aberta ao público. O link será disponibilizado pela organização.

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As Configurações das Identidades em Tempos de Intolerância e Fundamentalismos

Celso Gabatz

O Centro Latino-americano de estudos em cultura (CLAEC) publicou o e-book “As Configurações das Identidades em Tempos de Intolerância e Fundamentalismos“, organizado por Celso Gabatz (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) – membro deste grupo de pesquisa – e Rosângela Angelin (Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões). Trata-se de uma importante contribuição para o debate atual, resultado da parceria institucional entre os Programas de Pós-graduação em Teologia da EST e do Programa de Pós-graduação em Direito da URI, campus de Santo Ângelo, RS. Também participam da obra Cesar Kuzma (PUC-Rio), Noli Hahn (URI) e Claudete Ulrich (FUV). Boa leitura!

Para saber mais da publicação clique aqui.

Primeira reunião do ano

Esse conteúdo é restrito para membros. Para acessá-lo você precisa de uma senha. Caso seja membro ou convidado, solicite o acesso para contato@teologiapublica.net.

Professores da URI publicam artigo debatido no Grupo de Pesquisa

Noli Hahn e Rosângela Angelin publicaram do PPGD da URI o artigo Como pensar o direito na atualidade? Interdisciplinares e trasndisciplinares entre direito, cultura, religião e utopias nos movimentos sociais e culturais no sexto volume da REVISTA LATINOAMERICANA DE DERECHO Y RELIGIÓN. Destaque para primeira nota de roda pé:

Este artigo é resultado de pesquisas e debates realizados a partir de dois Projetos de Pesquisa institucionalizados na Instituição onde os autores são pesquisadores. Num dos Projetos pesquisam-se interfaces entre Direito, Cultura e Religião; noutro Projeto, as pesquisas integram os Movimentos Sociais e Culturais. Ambos os projetos vinculam o tema da Sociedade Complexa e Multicultural. Faz-se menção de agradecimento ao Grupo de Pesquisa “Teologia Pública no Contexto Latino-americano”, liderado pelo prof. Dr. Rudolf von Sinner, atualmente com sede na PUCPR, grupo de pesquisa no qual este artigo foi debatido entre os pesquisadores integrantes e recebeu contribuições significativas para o seu desenvolvimento.

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