Professores da URI publicam artigo debatido no Grupo de Pesquisa

Noli Hahn e Rosângela Angelin publicaram do PPGD da URI o artigo Como pensar o direito na atualidade? Interdisciplinares e trasndisciplinares entre direito, cultura, religião e utopias nos movimentos sociais e culturais no sexto volume da REVISTA LATINOAMERICANA DE DERECHO Y RELIGIÓN. Destaque para primeira nota de roda pé:

Este artigo é resultado de pesquisas e debates realizados a partir de dois Projetos de Pesquisa institucionalizados na Instituição onde os autores são pesquisadores. Num dos Projetos pesquisam-se interfaces entre Direito, Cultura e Religião; noutro Projeto, as pesquisas integram os Movimentos Sociais e Culturais. Ambos os projetos vinculam o tema da Sociedade Complexa e Multicultural. Faz-se menção de agradecimento ao Grupo de Pesquisa “Teologia Pública no Contexto Latino-americano”, liderado pelo prof. Dr. Rudolf von Sinner, atualmente com sede na PUCPR, grupo de pesquisa no qual este artigo foi debatido entre os pesquisadores integrantes e recebeu contribuições significativas para o seu desenvolvimento.

Como pensar o direito na atualidade? Interdisciplinares e trasndisciplinares entre direito, cultura, religião e utopias nos movimentos sociais e culturais

Noli Hahn

Rosângela Angelin

Resumo: Através de uma análise de conceitos filosóficos e de abordagens socioantropológica e jurídica de perspectivas interdisciplinar e transdisciplinar, neste artigo procura-se refletir acerca da seguinte questão: Como inter-relacionar Direito, cultura, religião e movimentos sociais a partir de uma visão paradoxal, dialética e complexa da vida que possibilite noções de justiça que combatam violências, inferiorizações e discriminações e, ao mesmo tempo, motivem vivências e experiências de utopias que fortaleçam relações humanas de superação de uma cultura de injustiças? Os estudos denotam que a humanidade é de condição terrena e linguística e aponta-se que a linguagem integra forças vitais paradoxais, dialéticas e complexas que possibilitam o surgimento de sonhos, de utopias e de uma pluralidade e diversidade de formas humanas de se viver. Tal entendimento é condição necessária para se conceber um Direito que integre como horizonte teleológico uma justiça em que não se discrimine, inferiorize e gere violências, além de impulsionar as pessoas a acreditarem em utopias neste horizonte de justiça, sonhos despertados em processos educativos de subjetivação e fortalecidos em Movimentos Sociais e Culturais.

Texto complexo aqui.

Publicado por

Lucas Duarte

Educador popular mestre em Teologia pela PUCPR, formado em Filosofia pela Faculdade de São Bento de São Paulo (2017) e Teologia pelo Instituto São Paulo de Estudos Superiores (2016). Membro do Grupo de Pesquisa "Teologia Pública em contexto latino-americano". Tem experiência em Pastoral e Direitos Humanos; e pesquisa sistema carcerário em perspectiva abolicionista.

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