Vulnerabilidade da mulher em meio à insurgência militar no norte de Moçambique
João Abilo Lázaro (Universidade Católica de Moçambique)
Clélia Peretti (PUCPR)
Jaci de Fátima Souza Candiotto (PUCPR)
João Abilo Lázaro (Universidade Católica de Moçambique)
Clélia Peretti (PUCPR)
Jaci de Fátima Souza Candiotto (PUCPR)
Jaci de Fátima Souza Candiotto
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Neste artigo, analisamos a importância da linguagem para a compreensão do divino e de nós mesmas/os pelo exame das nomeações clássicas que foram identificadas com figuras historicamente patriarcais. Ao fazer este percurso, evocando a estratégica da hermenêutica bíblica feminista, objetivamos desconstruir estas identificações e ressituá-las metaforicamente; privilegiar nomeações que se afastam da normatividade masculina para se referir a Deus. Geralmente, estas imagens estão associadas a um poder patriarcal, onde predomina uma linguagem metafísica e objetiva. Não obstante, quando essas imagens estão associadas a relações de reciprocidade, de inclusão das diferenças e do respeito da pluralidade, a linguagem é predominantemente metafórica. Além de estabelecer o contraste entre essas duas formas de linguagem, nossa hipótese é de que esta última é a mais adequada para se referir a Deus na época atual.
Palavras-chave: patriarcado, teologia feminista, nomeação divina, linguagem metafórica.
Ver artigo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/73607/47866