Proferida como conferência na I Consulta Internacional Geminada sobre Reforma – Educação – Transformação, desenvolve reflexões sobre a presença de igrejas cristãs no espaço público, especialmente no Brasil mas também com um olhar para os recentes acontecimentos no mundo. Enxerga esta presença como positiva, ambígua ou nefasta. Defende a importância da substituição de qualquer decreto fundamentalista por um discurso também racional, cujos argumentos podem ser testados e contestados e que, assim, lembrando a teoria de Habermas, tem caráter emancipatório. Retoma as distinções de Paulo Freire, quem defende uma igreja profética. Refere-se também a Hugo Assmann, quem defende uma teologia da solidariedade e da cidadania como continuação da teologia da libertação. Por fim, desenvolve, na base de uma teologia luterana, mas de modo algum exclusiva, uma teologia da cidadania pautada pela dignidade humana, a confiança, a perseverânça no meio da ambiguidade, o serviço e do ser cidadão cristão sobre dois regimentos distintos, porém não separados.
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